Crianças conectadas à rua e o direito de recusar o “resgate”
Transferências
Resumo
Nos centros urbanos nas Filipinas e em todo o mundo, a rua é vital para a vida das crianças que dependem dela como fonte de subsistência, apoio de colegas, refúgio e recreação. Uma variedade de fatores empurra e puxa as crianças para a rua com pobreza extrema, muitas vezes uma causa estrutural impulsionadora. Longe de ser um grupo homogêneo, as 'crianças de rua' são de diversas circunstâncias e origens, motivadas e desafiadas de forma única. A resposta social mais típica à presença de crianças nas ruas e em locais públicos é removê-las. Tais respostas são tipicamente motivadas por preocupações com o bem-estar ou pelo desejo de suprimir a delinquência. Nas Filipinas, a prática de décadas de 'resgate' de crianças de rua oscila entre o bem-estar e a repressão, frequentemente dentro de uma única operação. A vontade da criança de ser resgatada é sistematicamente tornada irrelevante, com a maioria dos 'resgates' sendo realizados contra a vontade das crianças envolvidas com base na ideia de que as crianças de rua têm 'agência fraca'. Este artigo explorará como o recente Comentário Geral 21 da ONU sobre Crianças em Situações de Rua fortalece o argumento de que crianças conectadas à rua têm o direito de se recusar a ser 'resgatadas'.
Discussão
Os usuários podem discutir este relatório e fazer sugestões para futuras atualizações. Você deve estar conectado para enviar um comentário.
Sem comentários
Join the conversation and
Become a Member Existing member loginbecome a member.